Como puede leerse en los Nouveaux essais, Leibniz se proclamaba a sí mismo como seguidor de Platón. Pensaba que, para poder apreciar la vigencia de los resultados a los que llegó Platón, la reminiscencia platónica debía interpretarse dejando aparte la teoría platónica de la preexistencia del alma. En este ensayo, se analizan los tres diálogos platónicos que tratan el tema de la reminiscencia, tomando como puntos de apoyo el innatismo leibniziano y la crítica leibniziana del innatismo platónico, con el fin (...) de extraer los resultados vigentes de la teoría innatista de Platón. Se exploran los mitos sobre la reminiscencia de Platón, la relación entre el conocimiento matemático y el innatismo, así como el papel que guardan los sentidos en la apercepción del conocimiento innato. (shrink)

Se expone, en este trabajo, una teoría que muestra cómo es que el hombre extrae desde su propio fondo ciertas ideas innatas que proyecta en los entes que percibe y que piensa, particularmente las ideas de ser y de unidad. Además, se muestra que el grado de proyección de estas ideas (las ideas de ser y de unidad) sobre los entes que el entendimiento percibe, está en función del grado de alegría o de angustia que un hombre siente. Para el (...) análisis de las ideas innatas y de las emociones, me baso sobre todo en la filosofía racionalista (Descartes, Spinoza y Leibniz). Aunque, para el análisis de las emociones, también me apoyo en la filosofía heideggeriana. Por último, reflexionando a partir del horizonte del pensamiento analógico, trazado por Beuchot, se expone cómo esta teoría innatista de la proyección puede servir para responder al relativismo absoluto de la posmodernidad. (shrink)

The present paper argues that the Venezuelan-Chilean philosopher Andrés Bello constitutes an important but heretofore neglected prefiguration of Richard Rorty. I argue for this thesis by articulating first an Inter-American philosophical narrative (based on previous work by Alex Stehn and Carlos Sanchez) that enables me to highlight certain common characteristics in philosophical projects that flourished across the Americas. Having done this, I show that Rorty’s anti-representationalism and anti-foundationalism are prefigured in Bello’s most important philosophical treatise, Filosofía del Entendimiento, to (...) the extent that Bello recognizes the problems posed by the ocular metaphors that are systematically used by Early modern philosophers such as Descartes or Locke, and suggests their elimination and replacement by other metaphors. Finally, I conclude that, if my arguments are correct, the intellectual geography of neo-pragmatism needs to be expanded beyond traditional geographies such as Europe and the US. (shrink)

RELAÇÃO E EFEITOS BIOQUÍMICO-NUTRICIONAIS SOBRE A METRITE EM VACAS -/- Emanuel Isaque Cordeiro da Silva Departamento de Agropecuária – IFPE Campus Belo Jardim [email protected] ou [email protected] WhatsApp: (82)98143-8399 -/- •__3. METRITE -/- O transtorno caracterizado pela inflamação do útero, devido a causas sépticas ou assépticas que atuam sobre ele, denomina-se genericamente como metrite. As metrites são afecções de grande importância, tanto pela frequência como pela gravidade. As metrites podem ser divididas segundo seu caráter anatômico, como mucosa (catarral), purulenta, hemorrágica, crupal, (...) pútrida e flegmonosa e segundo seu curso, em agudas e crônicas (FRAZER, 2005; GORDON, 1996). Estão associadas às doenças do puerpério. Quando a inflamação é limitada à mucosa é chamada de endometrite; e se ademais interessa a camada muscular denomina-se metrite ou miometrite; se afeta o revestimento peritoneal, perimetrite ou metroperitonite; e se a inflamação se estende ao paramétrio, ou seja, ao tecido conjuntivo pélvico e ligamentos, chama-se parametrite (FÖLDI, et al. 2006). A metrite ocorre em consequência de diversos acidentes que resultam de partos distócicos, após retenção fetal ou secundinas seguidas de putrefação, por arrancamento brutal dos cotilédones; por injeções uterinas irritantes; após o prolapso uterino; tudo o que favorece o desenvolvimento microbiano. Em fêmeas que se inseminam artificialmente sob condições sépticas ou de pobre destreza se produz endometrite seguida com infecundidade passageira, isto se produz como consequência das erosões produzidas pela pistola de inseminação, desassossego geral no procedimento ou por levar o sêmen a maior temperatura que a devida e em lugar inadequado. Algumas situações de origem nutricional se associam em maior ou menor grau com a incidência de metrite, em especial processos de retenção de placenta ou involução uterina de origem nutricional podem levar, de forma indireta, a incidência de metrite. 3.1 Relação energia e proteína Uma das situações de origem nutricional associada à metrite é o excesso de proteína crua na dieta. As vacas necessitam de um adequado fornecimento de proteína. No afã de suprir as necessidades nutricionais e evitar as limitações de aminoácidos, cai-se no erro de fornecer excessos de proteína, trazendo como consequência uma diminuição da eficiência reprodutiva, devido à relação dos altos níveis de proteína na dieta com a falha reprodutiva específica. Um excesso de proteína resulta num aumento da produção de amoníaco e, como consequência, numa maior síntese de ureia pelo fígado (BACH, 2000). Consequentemente, existe um aumento do nível de ureia no sangue, no útero e no muco vaginal. A nível uterino, a ureia parece ter um efeito sobre a função hormonal e depressora da proteção imunitária. O mecanismo específico baseia-se na toxicidade direta da ureia, na perda do balanço energético e na concentração de diaminas de ácido carbônico que favorecem a ampla difusão da ureia em todo o endométrio. O fornecimento de fontes alternativas de nitrogênio na alimentação dos animais vêm ganhando espaço no debate entre os especialista e a ureia é uma dessas fontes. Ela é conhecida como uma fonte de nitrogênio não-proteico (NNP), porém não se destaca tanto pelos inúmeros fatores negativos como a baixa aceitabilidade dos animais ou aos índices de intoxicação pela mesma. O rúmen necessita de um teor de 1% de nitrogênio para manter os mecanismos fisiológicos e a população microbiana, sendo assim, o produtor deve estar atento ao fornecimento desse mineral para seus animais. Especialistas apontam a fórmula de 30 g de ureia por dia para animais de 100 kg, e que essa quantidade nunca pode exceder os 200 g por animal por dia. Esses dados só podem ser postos em prática se as forrageiras existentes na propriedade não conseguirem suprir a exigência de 1% de nitrogênio no animal. Uma fonte vegetal de ótima qualidade e abundante em meios nutricionais e fonte extra de renda é a cana-de-açúcar. Ao nível hormonal a presença de ureia impede a manutenção do gradiente de pH (induzido pela progesterona) que existe entre as células apicais e basais da parede uterina (MARÍN & CÁRDENAS, 1999). Assim, a progesterona não consegue manter o gradiente de pH e aumenta a secreção de PGF2α, que afeta negativamente tanto a sobrevivência como o desenvolvimento embrionário. A nível imunológico, ocorre um efeito negativo devido à elevada concentração de amônio e ureia no sangue, o que diminui a atividade dos linfócitos e impede a defesa celular contra os agentes nocivos provocadores da metrite infecciosa, favorecendo o desenvolvimento microbiano. Para determinar a quantidade e a qualidade da nutrição proteica do animal são utilizados indicadores como a concentração de ureia no sangue e no leite. As proteínas, em geral, possuem inúmeras funções, dentre elas componentes estruturais, funções enzimáticas, funções hormonais, recepção de estímulos hormonais e armazenamento de informações genéticas. Na nutrição animal, as proteínas são divididas entre bruta (PB) e metabolizável (PM), ainda outras, mas o enfoque são essas. Os animais necessitam de níveis distintos de proteínas em suas respectivas fases de vida. Para elucidar melhor, tomemos como exemplo uma vaca nelore de 420 kg no final da gestação necessita, em média, de 389 g/dia de proteína metabolizável e, em média de 581 g/dia de proteína bruta. Os alimentos de origem vegetal (forrageiras) fornecem muito bem e eficazmente teores aceitáveis de proteínas, porém como o elemento mais presente é a fibra, faz-se necessário a suplementação nos animais, e um meio de suprir as necessidades dos mesmo, é optando por farelos de soja que possuem mais de 60% de proteína em sua composição, ou outras fontes alternativas como as farinhas de origem animal como a de sangue, por exemplo. A deficiência de fibra crua desencadeia principalmente uma deficiência de energia no ruminante; pois a partir da fibra formam-se os ácidos graxos voláteis (AGV) que constituem até 60% das fontes energéticas para estes animais. Devido à síntese reduzida de AGV, é muito baixa a concentração destes, são absorvidos pela corrente sanguínea e o animal entra em estado de déficit de precursores glicogênios. Como o consumo de alimento no pós-parto está reduzido, e não há a suficiente disposição de energia (deficiência de AGV principalmente ácido acético, devido a deficiência em fibra crua), o organismo realiza uma mobilização de ácidos graxos para a compensação energética. Os ácidos graxos são levados até acetil-CoA, este é convertido pelo fígado em corpos cetônicos que são utilizados em baixa concentração por alguns tecidos periféricos (cérebro) como fonte de energia, pois os excessos de corpos cetônicos produzem toxicidade. Os excessos de acetil-CoA no fígado podem sofrer condensação e converterem-se em β-hidroxi-β-metil-glutaril-CoA que serve como fonte de mevalonato (precursor do colesterol formado em excesso). Os excessos provocam fígado graxo que gera danos hepáticos, isso deprime a síntese de ácidos graxos para a formação do colesterol que se encontra diretamente implicado na síntese de estrogênios. Após o parto uma deficiência de estrogênio provoca de forma subsequente atonia uterina, retenção de placenta, endometrite puerperal e finalmente metrite. 3.2 Vitaminas Outra causa nutricional que incide na manifestação de metrite, é a vitamina A, que faz parte do grupo de vitaminas lipossolúveis e tem relevância especial na função reprodutiva. Esta exerce sua ação sobre a integridade estrutural e funcional das células epiteliais do organismo animal, atua sobre o crescimento, a reprodução e o desenvolvimento embrionário; mas seu papel principal é atuar como protetora dos epitélios, incluindo o endométrio. Além disso, tem um efeito estabilizador sobre várias membranas celulares e atua regulando a permeabilidade da membrana. A vitamina A, atua como estimuladora dos epitélios da mucosa tubária, uterina e vaginal, aumentando sua resistência contra os agentes infecciosos que produzem problemas que finalizam em metrite, também é necessária para as alterações histológicas que ocorrem na mucosa durante as diferentes fases do ciclo estral. Uma deficiência de vitamina A, pode causar morte embrionária, aborto, bezerros fracos ao nascimento e de forma subsequente uma retenção de placenta, (BACH, 2000) devido a não regulação da filtração de líquidos e gases através das membranas fetais; também dificulta a fecundação, devido à geração de uma atresia ovariana e à degeneração do epitélio germinal. Além disso, são produzidos edemas que ocasionam bezerros mortos ou prematuros (natimortos), o que provoca uma posterior retenção de placenta. Estas retenções provocam metaplasia queratinizam-te, dos epitélios da mucosa uterina-vaginal, o que provoca o aparecimento de metrite. Também, uma deficiência de outras vitaminas provocam o aparecimento de pequenas hemorragias, inchaço vulvar e degeneração epitelial das mucosas, em geral, isto provoca uma endometrite que posteriormente torna-se em metrite devido ao que se afeta a submucosa e a camada muscular do útero. Em relação ao pós-parto precoce, a capacidade de consumo de alimentos (forragem) é limitada, o que conduz, principalmente, a uma deficiência de fibras cruas na ruminação do animal, que conduzirá, em algumas circunstâncias, à predisposição para o desenvolvimento de metrite. Atentos a essas intempéries, o produtor deve estar atento aos requerimento exigidos pelos animais de vitaminas para que possam manter seu funcionamento normal e longe de quaisquer problema ou agente infeccioso ou patógeno. Para tanto, os níveis de vitaminas por categoria animal, deve prezar pelas quantidades conforme demonstrado nas tabelas abaixo: Tabela 1: Exigências de vitaminas por categoria animal em bovinos de corte -/- Categoria Vitamina A (UI/dia) Vitamina E (mg/dia) Vitamina D (UI/dia) Niacina (g/dia) Vacas lactantes 80.000 – 120.000 100 – 1.000 15.000 – 50.000 1 - 2 Vacas secas 75.000 – 125.000 500 – 900 10.000 – 20.000 0 – 1 Fonte: BERCHIELLI et al., 2006. Tabela 2: Exigências de vitaminas em vacas gestantes de corte -/- Vitamina UI/kg de MS A 2.800 D 275 Fonte: BERCHIELLI et al., 2006. Para que se consiga suprir todas essas quantidades requeridas dos animais, em especial, das vacas gestantes para que não venha a ocorrer a incidência de metrite ou outro transtorno reprodutivo, o criador poderá optar pela injeção direta de complexos vitamínicos e minerais mediante os inúmeros fármacos da indústria farmacêutica animal, ou poderá suprir essas necessidades fisiológicas mediante o fornecimento de rações com teores adequados de vitaminas, ou ainda por intermédio de alimentos volumosos que além das vitaminas necessárias fornecem também as fibras. As forrageiras, leguminosas e gramíneas fornecem minerais, fibras e vitaminas; dentre elas as espécies tifton (capim) apresenta cerca de 34,8% de vitamina A, o capim-tanzânia apresenta 24% e a alfafa 23,4%. Por fim, métodos para fornecimento de fibras, vitaminas e/ou minerais não faltam. Apoio -/- Realização •_ _referências bibliográficas -/- BACH, Alex; ESPAÑA, Purina. La reproducción del vacuno lechero: Nutrición y fisiología. XVII Curso de Especialización FEDNA. Purina, España, 2002. BERCHIELLI, Telma Teresinha; PIRES, Alexandre Vaz; OLIVEIRA, SG de. Nutrição de ruminantes. Jaboticabal: funep, 2006. BOLAND, M. P. Efectos nutricionales en la reproducción del ganado. XXXI Jornadas Uruguayas de Buiatría, 2003. DA SILVA, Emanuel Isaque Cordeiro. Reprodução Animal: Fisiologia do Parto e da Lactação Animal. Disponível em:-. Acesso em: Março de 2020. DE LUCA, Leonardo J. Nutrición y fertilidad en el ganado lechero. XXXVI Jornadas Uruguayas de Buiatría, 2008. FÖLDI, J. et al. Bacterial complications of postpartum uterine involution in cattle. Animal reproduction science, v. 96, n. 3-4, p. 265-281, 2006. FRAZER, Grant S. Bovine theriogenology. Veterinary Clinics: Food Animal Practice, v. 21, n. 2, p. xiii-xiv, 2005. GORDON, Ian. Controlled reproduction in farm animals series. Nova Iorque: CAB International, 1996. MARÍN, Andrés Luis Martínez; CÁRDENAS, Juan F. Sánchez. Alimentación y reproducción en vacas lecheras. MG Mundo ganadero, n. 111, p. 48-54, 1999. RÚGELES, Clara. Interrelaciones entre nutrición y fertilidad en bovinos. Revista MVZ Córdoba, p. 24-30, 2001. -/- Emanuel Isaque Cordeiro da Silva Belo Jardim, 29 de março de 2020 . (shrink)

This paper aims to explore and offer different hypotheses that could account for an adequate understanding of the duty to die and its relation to biopolitics from two neglected approaches. First, death will be analysed from a biopolitical perspective to understand the crucial role it has in biopower. Second, the focus lies on the two-folded implication that death has in biopower, for it could be either a defiance of it or the final sublimation of its control. Similarly, the next section (...) addresses the relations between death and neoliberalism from a biopolitical perspective, exploring the possibility of understanding the duty to die as resistance to economic mandates or, on the contrary, as the fulfilment of neoliberal interests. Finally, as a continuation of the relations between the duty to die and neo-liberalism, the paper analyses a similar two-folded view of the former from a psychopolitical perspective. (shrink)

Abstract: According to Hegel, comprehension proper is the ostensible self-determination of thinking with the determinations that spontaneously present themselves as independent objects. By positing objective determinations as the own determinations of thought, comprehension reveals thinking as an activity that is practical. For Hegel, comprehending allegedly extrinsic objects, and free willing of the own determinations of the thinking and willing subject, are in essence the same activity: only subjects who can choose between the determinations that determine them can comprehend objects. To (...) elucidate: only subjects who are able to actively determine themselves with the determinations that spontaneously determine them are able to analyse and comprehend the objects of their knowing activity. Thought that can think itself defines, according to Hegel, the true nature of the human spirit. (shrink)

The concept of psychological trauma is polysemous and remains a subject of ongoing debate among scholars and researchers. One of the most significant discussions surrounding the definition of trauma is the relationship between traumatic events (TE), traumatic memory (TM) and trauma response (TR). Several definitions of trauma provided by world-renowned organizations present the TE as the primary element, suggesting a necessary causal relationship in which the TE is antecedent, and the TM and TR are consequent. I call this the _strong (...) causal view_. In this article, I argue that the strong causal view is problematic as it does not sufficiently account for important trauma-related effects that pose anomalies for the causal position. I argue in favor of two claims. First, in defining psychological trauma, we must move beyond the need for a strong TE-dependent causal relationship and instead adopt a _weak causal view_. To support this, I review the discussion of causation in philosophy of memory that pits causal theories against postcausal theories, and propose two principles that can aid this transition. Second, I propose that among the three elements, TR should be the most critical in defining trauma. My aim is to support those definitions of psychological trauma that focus on TR, as I believe they offer greater explanatory power —especially regarding anomalies that challenge the strong causal view— and are more centered on the survivors' experience than those focused on TE. (shrink)

In ‘Excusing Mistakes of Law’, Gideon Yaffe sets out to ‘vindicate’ the claim ‘that mistakes of law never excuse’ by ‘identifying the truth that is groped for but not grasped by those who assert that ignorance of law is no excuse’. Yaffe does not offer a defence of the claim that mistakes of law never excuse. That claim, Yaffe argues, is false. Yaffe’s article is, rather, an effort to assess what plausible thought might be behind the idea that mistakes of (...) law often should not excuse. (Yaffe is interested in more than just the descriptive claim that in Anglo-American legal jurisdictions mistakes of law routinely do not, in fact, excuse.) More particularly, Yaffe is interested in what plausible normative justification there might be for this asymmetric pattern: -/- Asymmetry: False beliefs about non-legal facts often excuse, but false beliefs about the law rarely excuse. -/- Yaffe offers a complex argument in support of Asymmetry. This paper is organised around my reconstruction of Yaffe’s argument. I argue that Yaffe’s argument does not succeed, but that his argument provides a template for an argument that could succeed. (shrink)

En este trabajo nos enfocamos fundamentalmente en responder dos interrogantes: (a) ¿Pueden las mujeres ser sujetos ilustrados desde la perspectiva de Hume? y en caso de responder afirmativamente, (b) ¿resulta esta ilustración emancipatoria en términos feministas? En primer lugar, reconstruimos las principales líneas de interpretación feministas de la obra de Hume para ubicar nuestra propuesta dentro de una corriente interpretativa poco explorada aún. En segundo lugar, precisamos el sentido que puede adoptar la noción de “ilustración” en la filosofía de Hume, (...) en discusión con debates de la literatura secundaria contemporánea. En tercer lugar, orientamos nuestra reflexión a responder el primero de los interrogantes e indagamos si las mujeres están incluidas dentro de los rasgos ilustrados que podemos reconocer en el pensamiento de Hume y en qué condiciones. En cuarto y último lugar, ensayamos una respuesta al segundo interrogante: si aquello que podemos interpretar como ilustración femenina en clave humeana constituye una vía para la emancipación de la dominación patriarcal o si, por el contrario, refuerza el sometimiento de las mujeres. (shrink)

Ao analisar a teoria da memória mecânica de Hegel, a maioria dos intérpretes considerou apenas dois aspectos da memorização mecânica: o desaparecimento do significado nas palavras mecânicamente memorizadas ou a internalização totalmente abstrata da mente que as memoriza. No primeiro caso, a interpretação concentrou-se na relação entre o significante e o significado das palavras; no segundo caso, concentrou-se na relação entre o signo linguístico como um todo e a mente. Entretanto, a posição específica da memória mecânica na sistematização das atividades (...) cognitivas de Hegel não se baseia nessas duas relações, mas na relação entre o significado de cada palavra e o significado das outras palavras. Ao memorizar de cor fileiras de palavras que não estão conectadas umas às outras por seus significados, mas apenas pela força da mente que decide memorizá-las juntas, a mente se liberta de qualquer conteúdo dado externamente e sublima a referência linear do conteúdo representacional de cada significado à intuição em sua origem. A atualização do poder da mente de interconectar conteúdos de acordo com as próprias regras lógicas da mente realiza, para Hegel, a transição para o pensamento propriamente dito. (shrink)

La exterioridad de una cosa o de un estado de cosas configurados por el ser humano no implica para Hegel que esa cosa o ese estado de cosas deban ya por ello ser considerados como formas del espíritu objetivo, mientras que en contrapartida las formas del espíritu absoluto estarían entonces conformadas por contenidos ideales del pensamiento. La diferencia entre espíritu objetivo y espíritu absoluto no radica en la diferencia entre lo que el espíritu humano “hace” y lo que “conoce”. En (...) efecto, las obras de arte, es decir, configuraciones exteriores hechas por el ser humano utilizando, por ejemplo, piedras, metales, colores o sonidos, son para Hegel instancias del espíritu absoluto, mientras que, por su parte, realidades que en cuanto tales no son intuibles, como, por ejemplo, los contratos o la organización estatal, son instancias del espíritu objetivo. Que Hegel considere al arte como una forma del espíritu absoluto pone de manifiesto que, a sus ojos, las cosas que intuimos en el universo son, en rigor, productos del propio sujeto que las conoce. Espontáneamente el sujeto cognoscente piensa que lo que intuye es algo que recibe desde un mundo externo; sostener que el arte es una forma de conocimiento es justamente el modo como Hegel está expresando que lo intuido es en todos los casos un contenido producido por el propio espíritu, que es, por así decirlo, una obra de arte humano. En el arte mismo, sin embargo, la producción de la cosa intuible es insuficiente, dado que el material que el espíritu utiliza para sus configuraciones conserva en mayor o menor medida, según el caso, una determinidad propia que resiste a la determinidad que el espíritu busca conferirle. Por esta razón, las obras de arte se presentan inicialmente como productos arbitrarios. Recién cuando integra sus intuiciones en la actividad de comprensión -actividad cognitiva con la que opera la filosofía- y media con ello completamente la determinidad de los contenidos intuidos, el espíritu configura finalmente un universo que le es propio y específico. El objetivo de mi ponencia es reconstruir desde el marco teórico recién expuesto el sentido y función que Hegel le atribuye al arte en su teoría del conocimiento. (shrink)

Liberados el romanticismo y el idealismo del lastre secular de su vínculo imaginario con la “catástrofe alemana” deviene una vez más posible recurrir a ellos para repensar los problemas teóricos y prácticos del presente y localizar nuevos instrumentos conceptuales para su solución. En este contexto recobran interés numerosos temas que fueron objetos privilegiados de reflexión por parte de los pensadores románticos e idealistas. El romanticismo exaltó la Revolución Francesa como un acontecimiento epocal de reivindicación de los derechos de los individuos (...) contra la opresión de las formas anquilosadas de la religión y la organización estatal. Los pensadores románticos se rebelaron contra el orden burgués en todas sus formas, contra la pauta ubicua de la razón económico-instrumental. Para Kant, lo que es útil e intercambiable no posee dignidad, sino precio. El rechazo romántico de la exhaustiva reducción del mundo a mercancía conduce a la recuperación del valor infinito de la naturaleza, en esa medida, a su “reencantamiento”. En una misma línea, el romanticismo preconiza tendencialmente todos los fenómenos no cuantificables, aquéllos que no permiten ser calculados en términos mercantiles: la corporeidad, el erotismo, la pasión, la imaginación y la fantasía, el arte y la poesía, lo telúrico, la diversidad individual y cultural. El idealismo, por su parte, busca una síntesis entre la concepción ilustrada del mundo material y la visión pre-moderna del mismo. El resultado de esa mediación es la explicitación de las estructuras del propio espíritu humano presentes en su comprensión del mundo, toda vez que para el idealismo el mundo es siempre la teoría de la mente humana sobre el mundo. El pensamiento ilustrado pudo por ello confundir la filosofía de la naturaleza de los idealistas con una visión de lo material viciada de antropomorfismo, más próxima a la mística y a los bestiarios medievales que a las ciencias naturales de la Edad Moderna. El idealismo, por el contrario, encuentra en esta suerte de principio antrópico de toda teoría un factor de liberación moral y política. La toma de conciencia de que es el sujeto el que crea sistemas de sentido y que, por tanto, éstos deben reflejar en sí mismos su origen humano, implica el corolario de que con las teorías –sea cual sea el ámbito de la realidad que ellas busquen explicar– se trata en verdad de dispositivos de ordenamiento para el conocimiento y la acción construidas por la propia subjetividad humana; en esta medida, en su origen no se encuentran datos brutos de un supuesto orden natural que debe, por tanto, ser respetado sacralmente, sino la propia comunidad de sujetos vivientes. Aunque haya dejado tras de sí y olvidado el proceso de mediaciones que le dio origen, aunque se presente, pues, como replegado sobre sí mismo y, en esa medida, como la suma de re-presentaciones de un orden encontrado en el mundo, cada sistema de ideas contiene el conjunto de prácticas subjetivas inferenciales que lo constituyeron y que fueron realizadas por múltiples sujetos en plexos históricos concretos. El idealismo consiste en explicitar a la subjetividad actuando en el objeto y, con ello, en conminar el peligro de la mutación de las teorías en ideologías. El fundamento último de la libertad descansa para el idealismo menos en el orden determinado que funciona como condición de posibilidad del ejercicio de la libertad que en el modo de autoconcepción de la propia subjetividad. A partir del mundo de las autoconcepciones del sujeto –para Hegel se trata del ámbito específico del sujeto que ha devenido por ello mismo absoluto– derivan luego, como sus corolarios prácticos, las formas concretas de ordenamiento social y político. Si bien asume en sí numerosos motivos románticos, el idealismo aspira también a una mediación de esos elementos con las contribuciones teóricas de la Ilustración, con la que guarda entonces una relación menos crítica que el romanticismo. Fruto de este espíritu más ecuménico y menos orientado a la ruptura, defiende una concepción más pacífica de la racionalidad capitalista y el mundo burgués. Hegel reivindica así el rol positivo del mercado con su división social del trabajo y una concepción menos revolucionaria y más reformista de la vida política. El neoliberalismo contemporáneo se concibe a sí mismo como el sistema que resulta naturalmente del principio de la libertad negativa. Una tesis central del idealismo alemán es que para que sea posible el ejercicio de la capacidad de decidirse autónomamente por diferentes metas es necesario el marco efectivo de la libertad positiva. Sin la presencia de un orden racional con poder coercitivo sobre los miembros de la sociedad para regular su conducta, la libertad negativa de esos miembros, a primera vista disminuida y parcialmente cercenada por aquel orden, no es en la práctica posible. (shrink)

La actividad teórica y la actividad práctica han sido tradicionalmente entendidas como complementarias en el sentido que mediante la actividad teórica el sujeto se apropiaría idealmente de los objetos del mundo externo, mientras que mediante la actividad práctica realizaría sus propias metas subjetivas en el mundo. Sin embargo, dicho modelo plantea un conjunto de graves problemas exegéticos y conceptuales sobre la estructura y significado de la entera filosofía del espíritu de Hegel. En este artículo buscaremos esclarecer qué es a ojos (...) de Hegel lo propiamente específico de la actividad teórica y de la actividad práctica, para, sobre esa base, ofrecer un modelo exegético que logre dar satisfactoriamente cuenta de la particular periodización general que Hegel propone sobre las diferentes formas de actividad del espíritu humano. (shrink)

Las generaciones que hemos vivido los últimos años del siglo XX y los comienzos de esta nueva centuria solemos pensar que cuando este mundo sea realmente perfecto, entonces nadie tendrá que trabajar, pues es común creer que el trabajo es una de las múltiples imperfecciones de esta existencia. Ahora bien, como se sabe el hombre se encuentra arrojado al trabajo, y al ser éste un quehacer de desdicha y cansancio para él, se toman entonces dos posturas ante su “reivindicación”: la (...) primera apunta a la obtención en mayor grado de beneficios externos y riquezas y, la segunda se encamina por la trasmutación del hombre a la máquina. De manera que, la búsqueda de la retribución y la abolición del esfuerzo marcan las pautas del entendimiento sobre el trabajo en este principio del siglo XXI. La retribución es el fin del trabajo y para generar la mayor posible, no se ve como necesario el sudor de la frente. (shrink)

This paper straightforwardly addresses one of the strongest, from an ethical perspective, objections presented to the duty to die, the one concerned with the lack of a normative theory to support it, offered by Seay in his paper Can there be a “duty to die” without a normative theory? The aim of the paper is to provide strong metaethical grounds to support the duty to die without the need of a moral normative theory. First, the definition and main argument for (...) the duty to die will be presented. Second, Seay’s objection will be described and clearly explained. Third, our metaphysical assumptions and a preliminary metaethical discussion will be offered to situate and understand the context. Finally, we will show how the duty to die can be integrated within the metaethical approach previously presented, defending that there is no need of a normative theory to provide good justification and strong ethical grounds for the duty to die, because they will have already been provided by our metaethical argument. (shrink)

By treating America as a «new» continent «by virtue of its wholly peculiar character in both physical and political respects» Hegel reiterates the increasingly dominant image of America in the Europe of his time. This image crystallized in the context of the consolidation of the colonization process. According to Europeans, the inhabitants of the colonized lands were far less civilized than the inhabitants of Western Europe. Not a few thinkers found the explanation for that cultural difference in the natural differences (...) between the respective geographies, climates and races. In this general framework, Hegel considered the American Indians as people without history; as for the history of America after its conquest and colonization, it is in his eyes nothing other than an episode of the history of Europe itself. Insofar as it is through Europe´s history that human beings have attained self-consciousness of their essence, namely, freedom as autonomy and self-determination, Europe seems to be a non plus ultra of the ideological development of humanity. However, as seen from the perspective of the 21st century, the intellectual and political history of Europe can hardly be identified with the full awareness of the value and dignity of each human being as such. Since the countries of the American continent rely on the principle of civic nationalism and not on that of ethnic na-tionalism, which is typical for Europe, they signify, in this respect, a step forward with regard to the «principle of the European mind». (shrink)

Se analiza la apertura del hombre a partir de su naturaleza legalizada. Ante el conflicto entre ley, physis y libertad, nos preguntamos: ¿por qué se considera la naturaleza incompatible con la libertad?, ¿por qué la legalidad parece contradecir a la apertura?, ¿ser libre significa estar lejos de cualquier atadura a la ley y a la naturaleza? El texto inicia con una exposición de las nociones de naturaleza y legalidad y de su relación con la libertad, ofrece una definición de la (...) persona basada en su comprensión yoica y su dignidad y una explicación del sentido de la apertura en la dimensión social del ser humano. (shrink)

Hegel develops his theory of will simultaneously in two different contexts of his work: on one side, in the Encyclopedia of the Philosophical Sciences, the corresponding Berlin lessons and in texts which can be considered as incipient versions of the Encyclopedia; on the other hand, in the Elements of the Philosophy of Right, the lessons based on them and in previous texts on the Philosophy of Right in which Hegel exposes his theory of subjective will. Now, the systematic structure and (...) consequent periodization of the volitive process differ in both cases. This article aims to reconstruct Hegel’s System of the will by integrating organically the developments of both groups of texts. (shrink)

Desde ines del siglo XX, el Desarrollo Humano (DH) ha planteado la necesidad de un cambio de paradigma que centre su atención en la mejora de la condición de vida de las personas —no únicamente desde la perspectiva de un aumento de ingreso— sino en torno al desarrollo de las capacidades fundamentales o esenciales pertenecientes al ser humano. Esta postura parte de la crítica al utilitarismo y sostiene que el DH tiene que partir de una comprensión profunda del ser humano. (...) Hasta entonces, la pregunta central del desarrollo había sido sobre la capacidad de producción de una nación. Pero, el nuevo planteamiento se preocupa por el estatus de las personas no en cuanto a la felicidad entendida como el poder de generar bienestar en función de obtener placer y evitar el dolor, sino cómo está la gente en sí misma. Entonces, el DH se reiere a un proceso y a un in en sí mismo, mediante el cual la gente accede a oportunidades para ampliar sus capacidades y funcionamientos, puesto que el sujeto de éstas es el hombre mismo. El DH como paradigma tiene que desarrollar un cuerpo teórico de carácter interdisciplinar y, en este punto, la incorporación de la ilosofía se hace urgente. Es necesario incorporar la metafísica del hombre dentro de la antropología social (AS) a la metodología de investigación del DH, a in de responder ¿Cuáles son las capacidades esenciales que le competen a los seres humanos? (shrink)

Metaphysics relies on the presupposition of the non-being of the world: since the world has once not existed it is necessary to postulate a cause for its existence, i.e. an extrinsic principle to explain the absolute beginning of the causal series of all things that constitute the world. After the critique of theologizing metaphysics by authors like Kant, Hegel and Nietzsche, the notion of an absolute beginning still persists though in a field in which it often goes as such unnoticed, (...) while it factually enjoys wide acceptance, namely in epistemology. It sounds as a truism that knowledge begins: personal inexistence (birth-death cycle) and the phenomenon of unconsciousness (sleep-wake cycle) seem to endorse the obviousness of that statement. Now, to link the beginning of the phenomenal series of subjective acts of knowledge with the existence of an external world that causes the specific content of our temporary cognitive acts relies, however, on two presuppositions, namely on the thesis of a complete non-being or nothingness of knowledge and, intrinsically related to this first presupposition, on the thesis of an absolute beginning of cognitive activity. If knowledge begins from its own nothingness, there must be a cause that is external to the totality of acts of knowledge, a cause that it doesn´t belong to the series of cognitive acts and, therefore, that it is not caused by any of them: this uncaused cause of contentful knowledge is supposed to be the real world external to the knowing subject. In my paper I make explicit the relation between realist-empiricist approachs to epistemology and the double presupposition of the nothingness and absolute beginning of knowledge, I explain the difficulties implied by these two presuppositions and, finally, I propose as a plausible solution to those difficulties some key theoretical claims of absolute idealism. (shrink)

Adorno asocia la concepción hegeliana del espíritu a la concepción en última instancia formal de la subjetividad de Kant y del Fichte de la Grundlage. La subjetividad no puede ser infinita: al sujeto siempre se le opone el objeto. Aunque pretende superar el subjetivismo de la concepción kantiana y fichteana del sujeto, la unidad del sujeto y el objeto que define al "espíritu" de Hegel es todavía un sujeto; fuera de este sujeto resiste siempre algo no-idéntico que le es irreductible; (...) un idealismo absoluto es como tal, pues, imposible. En una línea con esto, Adorno considera que la Lógica hegeliana carece de contenido y permanece, a pesar de sus pretensiones materiales, una teoría puramente formal. Ahora bien, Adorno no ofrece un análisis detallado de la argumentación de Hegel en contra de la concepción formal de la subjetividad que proponen Kant y el primer Fichte. Hegel diferencia la subjetividad vacía obtenida por abstracción a partir del sujeto empírico respecto de la subjetividad absoluta o espíritu. Adorno rastrea la esencia del idealismo absoluto en la relación entre sensibilidad e inteligibilidad; para Hegel, sin embargo, la clave del idealismo absoluto reside en la unidad entre ser y pensar, o, lo que para Hegel es en última instancia lo mismo, entre ser y determinidad. (shrink)

Die Poesie ist für Hegel die Endform der Kunst, in der die Kunst im Allgemeinen durch die Religion überwunden wird. Die These, dass die Poesie den anderen Künsten, d.h. der Architektur, der Skulptur, der Malerei und der Musik, überlegen ist, spricht von einer besonderen Hierarchisierung und Periodisierung, die Hegel zwischen die verschiedenen Kunstformen einführt. Das Kriterium für diese Hierarchisierung und Periodisierung ist offensichtlich das gleiche, nach dem Hegel die Kunst wiederum als eine der Religion und der Philosophie unterlegene Form betrachtet. (...) Dass die Poesie eine den anderen Künsten überlegene Kunstform ist, ist auf den ersten Blick eine überraschende These; und sie wirkt noch überraschender, wenn man sie durch die These ergänzt, dass die Kunst wiederum durch die Religion und die Philosophie als weitere Phasen eines linearen Prozesses aufgehoben wird. Um was für einen linearen Prozess handelt es sich hier eigentlich? Ein linearer Prozess wohin? Der Prozess, von dem Hegel in diesem Kontext spricht, ist ein Erkenntnisprozess, und zwar ein ziemlich spezifischer Erkenntnisprozess, nämlich Erkenntnis des Absoluten. Die Poesiegattung, die für Hegel die Endphase der Kunst ausmacht, ist das moderne Drama, in dessen Zentrum die Darstellung des Charakters und der Handlungen seiner verschiedenen Gestalten steht. Was hat das alles aber mit dem Absoluten zu tun? Was haben das Drama und seine Subgattungen - der Tragödie, der Komödie, der Satire usw. - mit Religion und Philosophie zu tun? Hegel verbindet außerdem die Kunst mit dem Absoluten als eine Erkenntnisform desselben. Aber in welchem Sinne ist die Kunst Erkenntnis? Ist Kunst nicht eher Darstellung und Ausdruck subjektiver Gefühle und Ideen - und eben nicht ein Erfassen der Realität, eben nicht eine Erkenntnisform der Wirklichkeit? Um den allgemeinen Sinn von Hegels Ästhetik und dadurch die besondere Rolle, die er darin der Poesie zuschreibt, verstehen zu können, ist es unentbehrlich, die oben gestellten Fragen zu beantworten. Ein theoretisches und exegetisches Modell zu liefern, das imstande ist, eine solche Aufgabe zu erfüllen, ist das Ziel dieses Beitrags. (shrink)

Die Vernunft ist für Hegel die Einheit des Subjekts und des Objekts ? anders ausgedrückt: Subjekt zu sein impliziert, die Welt zu erkennen. Die Inhalte, die die Erkenntnistätigkeit spontan findet, »setzen« ihre eigene Erkenntnis nicht, weil die der Erkenntnis gegebenen Inhalte keine »unverursachten Ursachen« oder »unbewegten Beweger« des Erkennens sind. Die Erkenntnisobjekte sind für Hegel sowohl ruhend als auch in Bewegung: Unmittelbarkeit und Vermittlung sind bloße Standpunkte über die Erkenntnistätigkeit. Sich ein absolutes Nichtsein des Erkennens vorzustellen (z.B. durch die Zustimmung (...) zum cartesischen Gedankenexperiment, durch eine philosophische Deutung des psychologischen Phänomens des Unbewusstseins oder durch eine naturalistische Interpretation der Theorie der transzendentalen Subjektivität), verändert grundsätzlich unser Verständnis des Erkenntnisphänomens, weil es das Bedürfnis nach speziellen Gründungsakten erzeugt, die als absolute Ursachen der Erkenntnis fungieren sollen. Anhand von Spinozas Substanzbegriff hält Hegel dagegen das Erkennen für streng genommen unverursacht und insofern die Erkenntnisakte für innere Momente des unendlichen absoluten Elements des Erkennens, d.h. der ununterbrochenen und ununterbrechbaren Geist-Welt-Einheit. Vom Standpunkt des künstlich vorgestellten Nichtseins der Geist-Welt-Einheit muss aber der Kreislauf der Erkenntnisakte irgendwann angefangen haben; das menschliche Erkennen bzw. Denken wird dadurch zum bloß formalen Denken - in Hegels Terminologie: zum »Bewusstsein«. Damit die Tatsache begreiflich wird, dass das Erkennen schon immer einen Inhalt hat, müssen die Bestimmungen einiger Denkakte als Dinge interpretiert werden, die von außen her das Erkennen in Gang setzen und erfüllen. Erst diese hypostasierten Denkakte können die Tatsache erklären, dass der menschliche Geist die Wirklichkeit erkennt; im Gegensatz zu diesen Denkakten, denen das epistemische Privileg verliehen wird, den Geist mit der Welt in Kontakt zu bringen, werden die restlichen Denkakte zu bloß subjektiven Vorstellungen reduziert. In diesem Zusammenhang soll die sinnliche Wahrnehmung oder Empfindung den absoluten Anfang des Erkennens bilden, obwohl sie selber ein Akt und Moment des Denkens ist. Die empirische Erkenntnis soll hier ein in sich leer gewordenes Denken in Kontakt mit der Welt setzen, damit dieses erst dann zum Erkennen dessen wird, was es wirklich gibt. Für Hegel bilden dagegen die empirischen Gegenstände keinen absoluten Anfang der Erkenntnis, sondern sind bereits da im Denken als unendlicher Totalität des erkennenden Geistes und der erkannten Welt. In diesem theoretischen Rahmen gibt es - selbstverständlich! - Raum für sinnliches Erkennen, aber keinen für Empirismus. Aristoteles? Aussage, dass »die Seele in gewisser Weise alle Dinge« ist, und das scholastische Diktum, dass »ens et verum convertuntur«, paraphrasierend, behauptet Hegel: »das Absolute ist der Geist«. (shrink)

Para Hegel, Asia señala el comienzo de la historia universal, mientras que Europa señala su consumación y final. La América precolombina, al igual que la África negra, están para Hegel fuera de la historia universal; en cuanto a la historia de América tras su descubrimiento por los europeos, Hegel sostiene que lo que ha sucedido desde entonces en el continente americano proviene, en rigor, del “principio de Europa”. Hegel contrapone a su vez la historia de América Latina a la de (...) los actuales Estados Unidos en términos del respectivo desarrollo económico y social. Hegel atribuye la brecha de desarrollo entre las dos Américas, por un lado, a que América Latina es católica y Estados Unidos es mayoritariamente protestante, y, por el otro, a que América Latina fue “conquistada”, mientras que Estados Unidos fue “colonizado”. Sobre la base del análisis de los textos pertinentes de la obra de Hegel, se reconstruirá su teoría sobre el desigual nivel de desarrollo socio-económico de América Latina y Estados Unidos y se evaluará la plausibilidad, actualidad y eventual deficiencia de la misma. (shrink)

Time and space are conflated in time-warps when asleep we dream. Our wakeful cognitive ability to keep them separate indicates different ways of envisaging self-hood. Awareness that dream-time and life-time are separate is itself a propensity of human minds that has evolved by natural selection with adaptive developments in cerebral neuronal circuitry that underpin human behavioural complexity. The contrast is highlighted between how memory of our spatio-temporal experiences appears to be treated by our brain one way when we are wide-awake (...) and thus well aware of our unfolding personal life-history, and in a different way when, fast asleep, our dreaming dissolves any such awareness and our oneiric self-hood seems different from our real-life self-hood. The difference is considered from two angles. Regarding simultaneous memory-storage for an experience recalled from alternative perspectives, a theoretical possibility is proposed of a pro-system comparable to Cantor Ternary Set topology. Regarding the brain, the difference is considered in relation to the temporo-spatial theory of consciousness and the compatible concept of active inference forestalling surprisal by minimising variational free energy according to the free energy principle. (shrink)

Para comprender la visión peirceana acerca de la subjetividad semiótica es necesario establecer antes tres referentes. Cada uno de estos referentes tiene un constructo teórico efectuado por otra serie de nociones, que en este momento no me detendré a explicar, sin embargo, será necesario más adelante acudir a varias de estas nociones para intentar exponer mi tema de investigación. La filosofía peirceana es un sistema amplio y complejo, va madurando en el tiempo. Peirce va definiendo y redefiniendo sus conceptos, hasta (...) cierto punto lo realiza de una manera imbricada, este es su método. Se presenta la dificultad de que la construcción teórica peirceana depende de conceptos que se explican entre sí, lo que hace la labor de investigación y exposición difícil, pues para fin de exponer una idea se requiere acceder a diferentes referentes conceptuales simultáneamente hasta llegar a una noción central. (shrink)

Una idea casi universalmente aceptada es que es que la filosofía y la ciencia por naturaleza buscan la verdad. No obstante, para que alcancen la Verdad requieren a fortiori de la fe. A partir de estas ideas, nuestra reflexión está organizada en tres apartados: en el primero abordamos la necesidad de la metafísica como disciplina que encuentra los principios en la naturaleza. Así como, la ciencia gracias a la metafísica encuentra las leyes de esta, pero sólo con ayuda de la (...) fe; en la segunda idea nos centramos en explicar el método de la ciencia y nos preguntamos sí sus formas y metodologías van de acuerdo con la fe. La última idea, trata la dimensión de las ciencias sociales cara al Desarrollo Humano (DH). El argumento que se desarrolla en este apartado sostiene que, el motivo por el cual el hombre, con su razón, busca la verdad; es para dar sentido a su existencia. No obstante, hay que reflexionar sobre el devenir de las Ciencias Sociales puesto que ante el establecimiento de linderos, la inflexión de métodos y metodologías se ha desdibujado e incomprendido de los hechos presentes en la realidad y no se ha tendido a la búsqueda de la verdad. Finalmente, se presentan nuestras conclusiones que ahondan en la propuesta del DH y la bibliografía utilizada para elaborar este trabajo. (shrink)

Hegel ofrece dos formas -en su filosofía en último análisis complementarias- de caracterizar al idealismo: La primera es próxima a la concepción habitual de idealismo previa a Kant, a saber: como una posición que considera que aquello que conocemos es una modificación de la propia conciencia. La segunda descansa en la tesis de la nulidad de lo finito; según esto, ?idealista? es la filosofía que considera que lo finito no tiene en cuanto tal realidad; ?realista?, a la inversa, es la (...) filosofía que toma el ser de las cosas determinadas como algo fijo y definitivo. Hegel denomina a este idealismo ?absoluto?.El idealismo absoluto es el modelo teórico que interrelaciona la tesis del carácter intrínsecamente ideal de los objetos de conocimiento y la tesis de que las cosas singulares que constituyen el mundo real surgen como una autodeterminación del ser. La premisa que permite tal vínculo es la tesis defendida por Hegel de que ser y pensar nunca se han separado y que su separación es el resultado de una concepción posterior errónea de la mente humana sobre la naturaleza de su actividad cognitiva. La hipostasiación de la disociación que la forma cognitiva de la representación introduce en la unidad indiferenciada de ser y pensar de la que parte la actividad de conocimiento en el sentimiento y la intuición sensibles es para Hegel la que provoca la ilusión retroactiva de que ambos -ser y pensar, mundo conocido y mente que conoce- se diferencian y contraponen. Por el contrario, desde el momento que la sensación es también ella misma un modo particular de la actividad continua e ininterrumpida del pensamiento, en el itinerario que va de la percepción sensible a la comprensión del objeto no hay para Hegel un punto en donde pueda introducirse una fractura que disuelva la unidad primigenia entre el ser y el pensar. En esta precisa medida, el momento final de la actividad de conocimiento, es decir, la actividad de comprender el mundo, es a un tiempo la singularización de los contenidos universales que constituyen la teoría del sujeto sobre el mundo y la autodeterminación de la unidad ser-pensar de la que parte y en todo momento permanece el sujeto que elabora esa teoría. Arribados al punto de vista del concepto, la dicotomía realismo-idealismo queda develada como un corolario de la autoconcepción representacionalista de la subjetividad cognoscente. Esta concepción define al paradigma general del realismo, el cual incluye para Hegel como el anverso y reverso de un mismo modelo teórico tanto lo que tradicionalmente ha sido entendido como realismo como al idealismo que resulta de una universalización de la idealidad de la conciencia singular, ya sea en la variante propuesta por Berkeley, ya sea en la del idealismo trascendental de Kant. A ojos de Hegel, por el contrario, el idealismo no puede ser sino absoluto, es decir, debe incluir en sí mismo el momento del ser y, con él, la realidad de las cosas que el sujeto conoce: la tarea esencial de la filosofía no consiste para Hegel más que en tomar conciencia de la co-pertenencia y unidad intrínseca de ambos. (shrink)

Theoretical and practical activity have traditionally been understood as complementary activities: through theoretical activity the subject would internalize the external world, while through practical activity she would externalize her internal goals. Hegel scholars have often attempted to interpret the difference and relation between subjective and objective spirit on the basis of that way of understanding theoretical and practical activity. Such approach, however, raises serious exegetical and conceptual problems about the meaning and formal structure of Hegel´s entire philosophy of spirit. Indeed, (...) if what primarily characterizes subjective spirit is the activity of knowing considered as the process of idealization and internalization of the external world and what characterizes, in turn, objective spirit is the externalization of the goals of the will, how should we conceive within such explanatory framework the specificity of the acts of absolute spirit, that is to say, of the human behavior in art, religion, and philosophy? I will first attempt to clarify what exactly defines, according to Hegel, theoretical and practical activity, in order to develop on that basis an exegetical model that can satisfactorily account for Hegel´s peculiar periodization of the different forms of human activity. (shrink)

La presente investigación tiene como propósito general asumir un posicionamiento filosófico en clave histórico-social y de tipo anti-relativista para analizar el desarrollo histórico de la matemática, el cual aplicaremos a un caso en particular: la matemática del antiguo Egipto. Para ello se discutirán y criticarán, en primera instancia, determinadas posiciones filosóficas afines al cuasi-empirismo en matemática que, siendo relativistas, permitirán delinear nuestro propio posicionamiento en contraste: la existencia de una «matemática situada». Esta categoría filosófica tendrá como sustento teórico la noción (...) de conocimiento situado. Además, las implicaciones de esta son, según sostenemos, tanto filosóficas como historiográficas, ya que servirá para analizar las características del corpus de problemas matemáticos egipcios registrados en los diversos papiros matemáticos. En particular, haremos referencia a las expresiones lingüísticas egipcias para denotar las diversas operaciones aritméticas y el carácter algorítmico de los problemas, así como también la cuestión epistemológica de la empiria y cómo la perspectiva situada permite superar la dicotomía entre una matemática pura y otra aplicada, que consideramos no es ubicua para abordar la interpretación de la práctica matemática del antiguo país del Nilo. Palabras clave: Filosofía de la matemática, Anti-relativismo, Matemática situada, Extrañeza del pasado, Matemática egipcia. (shrink)

En Argentina existió una poderosa influencia de origen francés que modificó profundamente las tácticas militares y la ideología del Ejército entre 1957 y 1963. Estas teorías extranjeras importadas al Cono Sur, tuvieron como origen los aprendizajes obtenidos por el Ejército francés en las guerras de Argelia e Indochina. A partir de tales experiencias, los oficiales franceses desarrollaron técnicas de combate contra la entonces novedosa ‘guerra de guerrillas’ de los grupos rebeldes, que fueron enseñadas posteriormente a los militares argentinos. Esta enseñanza (...) incluía importantes elementos de carácter doctrinario, como la idea de la guerra global contra el comunismo, la noción de enemigo interno, y la convicción de que sus acciones, incluido el uso de tortura como técnica de obtención de información, estaban justificadas por la búsqueda del bien mayor de la nación. Esta ideología influyó profundamente en el Ejército argentino y es posible notar su rastro en el radical proceder que tuvieron los cuerpos militares durante el Proceso de Reorganización Nacional. (shrink)

En este texto nos proponemos abordar la última clase del semanario de Deleuze sobre el poder en Foucault a partir de dos momentos. El primero tiene que ver con el concepto de imagen y la interpretación sobre el cine que ya venía siendo una constante —aunque marginalmente— en estas clases de Deleuze. Seguidamente, el segundo momento tiene que ver con la relación entre poder y resistencia que arroja como resultado una interpretación del pensamiento de Foucault por parte de Deleuze como (...) una obra viva y en constante construcción. Así, cumpliremos con la exigencia de una lectura que invita a pensar en los conceptos como herramientas de análisis integradas al desarrollo de situaciones donde el poder se presenta como noción central. (shrink)

El concepto de libertad suele identificarse con el de la capacidad de elección, es decir, con el libre albedrío. La doctrina de la libertad queda con esto básicamente reducida a la discusión de la cuestión de si en un mundo que se presenta como un entramado de procesos causales al infinito el hombre es capaz de causar algo por sí mismo, esto es, en otros términos, de si el acto de elección puede ser un acontecimiento independiente de aquel entramado, en (...) el que de todos modos está cuando más no fuera a través de sus efectos integrado de hecho. Precisamente en la época en que se consolidaba la visión mecanicista del mundo, Kant explicitó las dificultades que plantea de suyo la noción de una causa que no sea a su vez efecto de otra causa y, sobre esta base, el problema que plantea el acto de elección entendido como una causa espontánea, es decir, como una causa capaz de iniciar absolutamente a partir de sí misma una serie de efectos sin ser en ese acto fundacional efecto de otra causa. El modo como Kant busca resolver la aparente incompatibilidad entre libertad y necesidad es remitiendo a una y a otra s a esferas diferentes de validez, de modo que no entren realmente en contacto y se invaliden con ello mutuamente. Por el contrario, para Hegel, si acaso hay una verdadera solución al conflicto que plantea la libertad humana en un mundo dominado por la necesidad, ella no podría consistir sino en mostrar que como tales libertad y necesidad no son propiamente determinaciones contradictorias. (shrink)

The intuitive distinction between natural and unnatural properties (e.g., green vs. grue) informs our theorizing not only in fundamental physics, but also in non-fundamental domains. This paper develops a reductive account of this broad notion of naturalness that covers non-fundamental properties: for a property to be natural, I propose, is for it to figure in a law of nature. After motivating the account, I defend it from a potential circularity charge. I argue that a suitably broad notion of lawhood can (...) be defined independently of naturalness, if we help ourselves to the notion of a fundamental physical property. I end by showing how the notions of naturalness and lawhood that my account delivers help illuminate a number of other important philosophical notions, like causation, reference/meaning, and rational induction. (shrink)

Hegel ve en la tesis del Cogito la formulación germinal de dos tesis centrales de su propio Sistema, a saber: a) la de la unidad del ser y el pensar, y b) la del carácter absoluto de la subjetividad, es decir, en otros términos, la del carácter omniabarcador de la racionalidad humana. La lectura que Hegel hace del Cogito cartesiano se ubica desde el primer momento más allá de la cuestión particular de la exactitud exegética. Hegel no pretende erigirse en (...) este caso -ni, por lo demás, en ninguno de los casos en los que interpreta a los filósofos que lo precedieron- en un historiador de la filosofía. Su Historia de la Filosofía se entiende a sí misma en todo momento como una filosofía de la Historia de la Filosofía. En la línea del dictum de Dilthey de que “el objetivo final del proceso de interpretación es entender al autor mejor que lo que él se entendió a sí mismo” , la lectura hegeliana del Cogito se nos ofrece como una posibilidad hermeneútica de asombrosa originalidad desde donde integrar el pensamiento de Descartes en el marco general de la Filosofía entendida como la actividad de autocomprensión de la racionalidad humana. (shrink)

Bajo la forma de la tercera antinomia de la razón pura, Kant asume y reformula la tradicional contraposición entre necesidad natural y libertad humana: si el universo de las cosas sensibles está exhaustivamente regido por la causalidad, no hay lugar allí para la libertad humana entendida como auto-determinación. Kant intenta evitar este corolario sustentando la posibilidad de la libertad a nivel de la cosa en sí. Hegel critica la esterilidad de esta solución y propone en su lugar una particular concepción (...) del vínculo causa-efecto y una teoría ontológica de la subjetividad humana sobre las que busca fundar la compatibilidad de la libertad interna de la voluntad con el determinismo de las causas naturales así como la de la libertad individual con la existencia del Estado, la ley y la autoridad. El presente trabajo tiene por objeto reconstruir la crítica de Hegel a la tercera antinomia kantiana así como reconocer y exponer los fundamentos últimos de su teoría de la libertad. (shrink)

Las relaciones que entre mística y filosofía contemporánea establecieron algunos filósofos de la Escuela de Madrid, fueron expuestas a colación del cuarto centenario de San Juan de la Cruz celebrado en México (1942), las cuales -y según la visión de José Gaos en su breve pero denso Filosofía y mística aquí y ahora- tuvieron fuertes concomitancias entre sí, y su estela permanece en forma de “vasos comunicantes” con autores contemporáneos como Fernando Rielo (1923-2004), quien también nos ofreció su visión (1992) (...) sobre la mística y la Escuela. (shrink)

Many word forms in natural language are polysemous, but only some of them allow for co-predication, that is, they allow for simultaneous predications selecting for two different meanings or senses of a nominal in a sentence. In this paper, we try to explain (i) why some groups of senses allow co-predication and others do not, and (ii) how we interpret co-predicative sentences. The paper focuses on those groups of senses that allow co-predication in an especially robust and stable way. We (...) argue, using these cases, but focusing particularly on the multiply polysemous word ‘school’, that the senses involved in co-predication form especially robust activation packages, which allow hearers and readers to access all the different senses in interpretation. (shrink)

Los textos compilados en este libro hablan fundamentalmente de "Leibniz en diálogo", es decir, de Leibniz en su lectura de la tradición, en su confrontación con la filosofía y la ciencia de sus coetáneos; pero también hablan de la recepción y transformación de sus ideas por parte de las corrientes de pensamiento que le siguieron y de este modo se nutrieron de su espíritu intelectual. No pretende esta ser una edición exhaustiva, pero no por ello deja de significar la presente (...) una amplia selección de estudios de ámbito internacional sobre el significado filosófico de Leibniz como pensador abierto, plural y conciliador. Son aquí objeto de estudio las diferentes vías de comunicación entabladas por Leibniz con la tradición, con su época o con la filosofía posterior. Este volumen pretende ser una contribución a la difusión del pensamiento leibniziano entre los profesores y estudiantes de filosofía, a la promoción del debate entre los especialistas y a la mayor consolidación de la comunidad internacional de investigadores sobre Leibniz. (shrink)

El cambio suele ser, según una larga tradición filosófica, concebido como incompatible con la noción de ser en cuanto tal. Dicho de otro modo: si acaso existe un ser que sea en un sentido más propio y auténtico que las cosas de este mundo, el mismo deberá necesariamente excluir de sí toda forma de cambio y movimiento. Ser y devenir serían en cuanto tales nociones contradictorias y mutuamente excluyentes. Así, por ejemplo, Parménides elimina del Ser el movimiento y el cambio, (...) Platón concibe a las Ideas como inmutables, Aristóteles a su Primer Motor como inmóvil, la Escolástica concibe a Dios como Acto Puro, exento de potencia, y Kant, finalmente, opone lo incausado a lo causado y lo necesario a lo contingente como términos antinómicos. Hegel, en cambio, se remite a Heráclito y considera con él que el devenir constituye la sustancia misma del ser. Según Hegel, las nociones de ser y devenir no se excluyen mutuamente; por el contrario, el concepto de lo que es en sentido auténtico no sólo no excluye de sí el devenir, sino que en la medida en que deba ser algo real y no una mera abstracción mental, será por eso mismo algo concreto y determinado que como tal deberá contener el movimiento y el cambio como una de sus características esenciales. La crítica de Hegel a la clásica contraposición de ser y devenir se inscribe, en último análisis, en su proyecto general de crítica a las categorías del entendimiento abstractivo como categorías inadecuadas para pensar y comprender correctamente lo real. (shrink)

El síndrome de Herlyn-Werner es una patología rara que afecta a las mujeres entre 0,1 a 3,8% de la población general, su etiología es desconocida pero existe una malformación congénita del útero y la vagina, el diagnóstico es tardío lo que genera consecuencias graves como la infertilidad, endometriosis secundaria, adherencias pélvicas, piosalpinx e incluso piocolpos. El tratamiento es principalmente mediante cirugía y dependiendo de la anomalía, será la intervención quirúrgica. A partir de la problemática antes descrita la presente investigación tiene (...) como objetivo desarrollar un método neutrosófico para la evaluación del Síndrome Herlyn-Werner. Es un síndrome raro que presenta complicaciones al momento de diagnosticar. Es importante la clínica y el seguimiento una vez diagnosticado. Sin embargo, la falta de estudios de este síndrome hace que no se conozca la etiología y por ende haya limitados tratamientos en estas pacientes, además de que un diagnóstico tardío aumenta la probabilidad de endometriosis e infertilidad. (shrink)

Según una historia estándar, devenida habitual especialmente por influencia del pensamiento heideggeriano, la filosofía occidental se encuentra atrapada en la trampa de la metafísica. La trampa de la metafísica centra la crítica a la metafísica en torno a la tesis según la cual el esencialismo y una concepción de la verdad condicionada por él determinan qué significa “ser” o “existencia”. Detrás de la realidad se supone un fundamento que bajo la forma de un “trasmundo” (Hinterwelt) produce una manifestación cuasi-causal, a (...) saber: el “mundo” (Welt), el cual se deja con ello concebir como la aparición del ser que se ha retraído en sí mismo. La diferencia entre ser y apariencia mantiene al pensamiento metafísico atrapado, en la medida en que éste no es capaz de reconocer esa diferencia misma como una apariencia. En Siete ensayos sobre la muerte de la metafísica, Héctor Ferreiro ofrece frente a esta historia estándar una convincente contrahistoria. Esta contrahistoria tiene su punto de partida en Hegel, quien intenta, de modo opuesto a la lectura propuesta por Heidegger, superar a la metafísica con sus propios medios y sepultarla a partir de su propia dinámica interna. Precisamente a esta superación está dedicado el debate y discusión de Hegel con el argumento ontológico. Como Kant, Hegel ve en el argumento ontológico uno de los centros operacionales de la metafísica clásica. La cuestión es, pues, cómo abordar el argumento ontológico del modo correcto desde un punto de vista crítico a la metafísica. La estrategia que ofrece Hegel consiste, como lo expone Ferreiro, en desenmascarar la distinción misma entre el ser y la apariencia producida por él como una operación de tipo conceptual. Según Hegel, la metafísica ha sido desde siempre el intento por desarrollar una teoría de la totalidad. Pero una teoría de la totalidad que coloca al ser de un lado y a su aparición del otro lado de un límite no advierte su propia operación, dado que el trazado de un límite pertenece él mismo a la teoría de la totalidad. De lo que se trata, pues, es de examinar los trazados de límite constitutivos de la metafísica para reconocerlos como productos de la reflexión y no como hechos dados que el pensamiento tan sólo debe reflejar. El movimiento de autosuperación de la metafísica que culmina en la discusión de Kant y Hegel con el argumento ontológico pertenece ya, sin embargo, a la tradición de la metafísica. Como lo muestra Ferreiro, la metafísica está a más tardar a partir de la distinción medieval entre esencia y existencia en proceso de superarse a sí misma, pues ya Tomás de Aquino logra reconocer en dicha distinción la verdadera fuente de la producción del mundo. Tomás persiste aún, sin embargo, en una concepción sustancialista, en la medida en que considera a la distinción entre esencia y existencia como un hecho in-dependiente de la teoría y del sujeto. Sin embargo, esa distinción es una operación conceptual y no un objeto que se encuentra en el mundo. En esta medida, la tesis de la distinción de razón entre ambas categorías se presenta como un indicador de la reflexión de la metafísica sobre sí misma. Ferreiro demuestra que el célebre comienzo de la Cien-cia de la Lógica de Hegel significa precisamente una profundización y radicalización de esa autorreflexión. Ahora bien, a ojos de Hegel el ser del comienzo de la Lógica es en sí mismo como tal el resultado del argumento ontológico; en su formulación clásica, sin embargo, el argumento ontológico sólo aspira a probar que hay algo (Dios), pero el argumento mismo no es como tal capaz de determinar ulteriormente ese algo –esto constituye justamente la tarea de la ontología en el sentido de Hegel, es decir, la tarea de la Lógica. Así, lo que podría denominarse en Hegel una “metafísica” es expresamente una crítica a la metafísica tradicional. En efecto, la ontología que Hegel propone en modo alguno significa una recaída en la metafísica anterior a Kant; por el contrario, en la filosofía de Hegel metafísica y crítica a la metafísica se vinculan íntimamente y con ello se cierra un círculo que se había abierto en la metafísica teológica de la Edad Media: precisamente que este movimiento estaba contenido ya programáticamente en la ontología de la distinción entre esencia y existencia es algo que Ferreiro analiza en forma clara y meticulosa. En cuanto disciplina, la ontología está hoy nuevamente en el centro de la atención de la reflexión filosófica a nivel mundial. Siete ensayos sobre la muerte de la metafísica no sólo ofrece en este respecto un análisis de índole histórica; es también una importante contribución teórica al actual retorno a la ontología. (shrink)

Recent years have seen a heightened focus on the study of minimal forms of awareness during sleep to advance the study of consciousness and understand what makes a state conscious. This focus draws on an increased interest in anecdotical descriptions made by classic Indian philosophical traditions about unusual forms of awareness during sleep. For instance, in the so-called state of witnessing-sleep or luminosity sleep, one is said to reach a state that goes beyond ordinary dreaming and abide in a state (...) of just awareness, a state in which one is not aware of anything else other than one’s own awareness. Moreover, for these traditions, this state is taken to be the essence or background of consciousness. Reports on such a state opens the door to exciting new lines of research in the study of consciousness, such as inquiry into the so-called “objectless” awareness during sleep—states of awareness that lack an ordinary object of awareness. In this two-staged research project, we attempted to find the phenomenological blueprints of such forms of awareness during sleep in 18 participants by conducting phenomenological interviews, informed by a novel tool in qualitative research, the micro-phenomenological interview (MPI) method. Following a phenomenological analysis, we isolated a similar phase across 12 reported experiences labelled as ‘nothingness phase’ since it described what participants took to be an experience of ‘nothingness’. his common phase was characterised by minimal sense of self—a bodiless self, yet experienced as being ‘somewhere’—, the presence of non-modal sensations, relatively pleasant emotions, an absence of visual experience, wide and unfocused attention, and an awareness of the state as it unfolded. (shrink)

In the process of knowledge imagination is, according to Hegel, the point where the human mind dissociates the object into two different contents - i.e. the thing of the external world and the internal content of the mind -, so that both versions of the object must corroborate each other in the way of a synthesis of heterogenous elements that only in their collation recognizes their identity. Comprehension sublates this dualism, and, by doing that, it sublates also the empiricist approach (...) to knowledge and the correspondence theory of truth which, for Hegel, are at its basis. (shrink)

In this paper I argue that the search for explainable models and interpretable decisions in AI must be reformulated in terms of the broader project of offering a pragmatic and naturalistic account of understanding in AI. Intuitively, the purpose of providing an explanation of a model or a decision is to make it understandable to its stakeholders. But without a previous grasp of what it means to say that an agent understands a model or a decision, the explanatory strategies will (...) lack a well-defined goal. Aside from providing a clearer objective for XAI, focusing on understanding also allows us to relax the factivity condition on explanation, which is impossible to fulfill in many machine learning models, and to focus instead on the pragmatic conditions that determine the best fit between a model and the methods and devices deployed to understand it. After an examination of the different types of understanding discussed in the philosophical and psychological literature, I conclude that interpretative or approximation models not only provide the best way to achieve the objectual understanding of a machine learning model, but are also a necessary condition to achieve post hoc interpretability. This conclusion is partly based on the shortcomings of the purely functionalist approach to post hoc interpretability that seems to be predominant in most recent literature. (shrink)